Leitora compulsiva, embora nem sempre lida como a escritora letrada que é, poeta que concebe a experiência do sujeito enquanto relação entre o que fica à vista e o que se esconde, Adília Lopes é ao mesmo tempo o visível e o invisível na sua poesia. A sua escrita oculta em aparente simplicidade uma grande complexidade, e pode subtrair à vista o que mais intensamente pretende mostrar. Com esta perspectiva, propomos para o número 14 da revista eLyra uma reflexão sobre o que é visível e invisível em relação a Adília Lopes e à sua obra. Serão aceites artigos que, orientados num sentido teórico-crítico, ou de análise literária de obras específicas, ou de estudo da recepção da obra adiliana dentro e fora de Portugal, permitam interrogar várias formas de hibridismo presentes na escrita de Adília Lopes e próprios da contemporaneidade. Interessa-nos ainda uma revisão bibliográfica da obra adiliana, sendo que esta inclui publicações raras e que muitas delas estão há muito tempo fora de circulação. Interessa-nos também resgatar diálogos desta obra com outras (de pintores e ilustradores, por exemplo) e algumas propostas de tradução.
ORGS.: Burghard Baltrusch, Jerónimo Pizarro, Paulo Medeiros e Rosa Maria Martelo
Serão aceites trabalhos inéditos, de autores doutores ou de doutorandos, nos seguintes idiomas: português, inglês, francês e espanhol.
Não serão aceites trabalhos que não estejam de acordo com as normas da revista.
Envio das contribuições somente pelo email da revista eLyra: revistaelyra@gmail.com
Prazo de entrega: 5 de setembro 2019
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